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Ciências

30/11/2018

Dia de combate ao Aedes

Data é lembrada nesta sexta-feira (30) e envolve atividades em todo o País.

Com a chegada do verão, aumenta a importância da conscientização sobre os riscos à saúde causados pelo Aedes aegypti. Vetor da dengue, zika e chikungunya, o mosquito encontra as condições ideais para sua proliferação justamente nesta época do ano, marcada pelas chuvas e pelo forte calor na maior parte do Brasil. Nesta sexta-feira (30), o Dia D de Combate ao Mosquito Aedes aegypti destaca a necessidade de todo o País estar atento a este problema.

Durante toda a semana, ações coordenadas pelo Ministério da Saúde convocam os brasileiros para a mobilização. A campanha conta com a participação de 210 mil unidades públicas e privadas espalhadas por todo o Brasil. Ao todo, 146 mil escolas da rede básica, 11 mil centros de Assistência Social e 53 mil unidades básicas de Saúde (UBS) estão envolvidas na Semana Nacional de Combate ao Aedes.

As atividades de conscientização incluem visitas domiciliares, distribuição de materiais informativos e educativos, murais, rodas de conversa com a comunidade, oficinas, teatros e gincanas. O encerramento da campanha ocorre nesta sexta-feira, com a realização de mutirões de limpeza em diversos espaços, incluindo órgãos públicos.

Fundamentais para diminuir o impacto negativo causado pelo Aedes no Brasil, as medidas mostram resultado. O mais recente Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde registrou, até 3 de novembro, 132 mortes causadas pela dengue, número que representa uma redução de 23,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 172 pessoas morreram.

Já a febre Chikungunya atingiu 81.597 pessoas, uma queda de 55,4% na comparação com os 182.920 casos de 2017. Os bons resultados podem ser vistos também na incidência de zika. Até 3 de novembro, foram 7.544 ocorrências prováveis em todo o Brasil, uma redução de 54,6% em relação ao ano passado, quando 16.616 pessoas foram afetadas pelo vírus.

Além da campanha

Durante o ano inteiro, diversas ações são colocadas em prática para evitar a proliferação do mosquito. Entre elas, está a mobilização dos Programas de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e Programas de Saúde da Família (PSF). Com os dois programas, é possível atuar de forma integrada para controlar a dengue na atenção básica.

Também fazem parte o desenvolvimento de campanhas de informação e mobilização; o fortalecimento da vigilância epidemiológica e entomológica, com o objetivo de aumentar a capacidade de previsão e de detecção precoce de surtos da doença; e realização de programas permanentes de prevenção e combate ao mosquito, entre diversas outras medidas.

Além delas, outra conquista relevante para o País foi a aprovação da Lei nº 13.301, de 27 de junho de 2016. Pela norma, agentes de combate a endemias têm autorização para entrar em imóveis, tanto públicos quanto particulares, que estiverem abandonados ou com ausência de uma pessoa para autorizar o acesso ao local, e nos casos de o responsável recusar o acesso do profissional.

Limpeza

A população também é fundamental na luta contra o Aedes. Algumas simples atitudes do cotidiano podem ajudar, como manter caixas d’água, tonéis e barris bem fechados, realizar a manutenção de piscinas regularmente, guardar pneus em locais cobertos e trocar a água dos vasos e plantas aquáticas ao menos uma vez por semana.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Saúde.

Esta notícia foi publicada em 30/11/2018 no site brasil.gov.br. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
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