Disciplina - Ciências

Ciências

14/06/2010

Futebol deve unir-se no combate ao Sida

Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
Embaixadores do Onusida pediram aos capitães das seleções que participam no mundial na África do Sul para mostrarem um cartão vermelho à doença e evitarem que mais bebês sejam infectados com o vírus do HIV e mais mães continuem vivas.
Cerca de 1,2 mil bebês nascem com o HIV no mundo por dia, e quase 80 serão infectados com o vírus durante uma partida de futebol de 90 minutos.
Em vésperas do mundial de futebol na África do Sul, esse é o alerta de uma iniciativa apoiada por duas estrelas da modalidade, o ex-capitão da seleção alemã, Michael Ballack, e o jogador do Togo, Emmanuel Adebayor, embaixadores da Boa Vontade do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV-Sida, Onusida.
Apelo
Em campanha global, eles pedem aos capitães das seleções que participam no mundial para assinarem um apelo para prevenir a mortalidade materna e a infeccão de bebês com o vírus.
No apelo, Ballack e Adebayor dizem que, entre hoje e 2014, quando o próximo campeonato será disputado no Brasil, o mundo pode impedir que mais crianças sejam infectadas e que as mães continuem vivas.
Segundo o Onusida, o capitão da equipa da Nigéria, Kanu, foi o primeiro a assinar o documento, intitulado 'De Soweto ao Rio de Janeiro, mostre o cartão vermelho ao Sida e previna que bebés sejam infectados com o HIV'.
Infectados
Capitães das seleções da África do Sul, Camarões, Paraguai, Uruguai e países europeus também assinaram o apelo.
Só em 2008, 430 mil bebês foram infectados com o HIV, 90% na África Subsaariana. Complicações relacionadas ao Sida são a principal causa de morte de mulheres em idade reprodutiva no mundo.

Este conteúdo foi publicado em 07/06/2010 do sítio Rádio das Nações Unidas. Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor original da matéria.
Recomendar esta notícia via e-mail:

Campos com (*) são obrigatórios.