Ciências
15/02/2013
Mais de 500 ficam feridos em queda de meteorito na Rússia
Por Exame.com"Será necessário dar atendimento médico a 474 pessoas, das quais 14 foram hospitalizadas", informou um porta-voz ministerial à agência "Interfax".
Pelo menos cinco pessoas foram hospitalizadas "com cortes profundos de vidro", disse o chefe do Centro Nacional de Situações de Crise do Ministério de Emergências russo, Vladimir Stepánov.
Os fragmentos do meteorito causaram danos pelo menos em seis cidades da região onde caiu o corpo astral.
"A polícia realiza uma inspeção dos núcleos de população para determinar novos lugares afetados pela queda", explicou o porta-voz de Interior.
Acrescentou que patrulhas policiais vigiam os edifícios que tiveram danos e perderam portas e janelas de vidro.
O meteorito caiu cerca de 80 quilômetros da cidade de Satka, no distrito de mesmo nome, por volta das 09h20 locais (01h20 de Brasília).
A queda do corpo celeste foi acompanhada de forte explosões, segundo testemunhas citadas pela rádio "Eco" de Moscou, que em um primeiro momento acharam que um avião havia explodido durante o voo.
O meteorito pesava várias toneladas e poderia ter várias dezenas de metros de comprimento, segundo cientistas consultados pelos meios de imprensa russos.
"Era um meteorito bastante grande, pode ser que de várias dezenas de metros de comprimento. (...) Os corpos de menos de 50 metros se desintegram quase sempre na atmosfera, e se não se queimam totalmente, chegam à Terra pequenos fragmentos", disse Nikolai Zheleznov, especialista do Instituto de Astronomia Aplicada.
Sergei Smirnov, cientista do Observatório astronômico de Pulkovo, afirmou que o objeto "tem uma massa de várias dezenas de toneladas, seguramente, que se pôde ver com clareza no céu".
Alguns veículos de imprensa informaram que sobre os Urais havia caído uma chuva de meteoritos.
"Não foi uma chuva de meteoritos, mas um meteorito que se desintegrou na camadas baixas da atmosfera", disse à agência "Interfax" a porta-voz do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, Elena Smirnij.
Para Elena, a queda do meteorito não influiu nos níveis de radiação, que se mantêm dentro dos parâmetros de normalidade para a região.
A Rosatom, agência russa para a energia atômica, informou que suas instalações nos Urais não foram atingidas pela queda do meteorito.
Esta notícia foi publicada em 15/02/2013 no site exame.abril.com.br. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
Pelo menos cinco pessoas foram hospitalizadas "com cortes profundos de vidro", disse o chefe do Centro Nacional de Situações de Crise do Ministério de Emergências russo, Vladimir Stepánov.
Os fragmentos do meteorito causaram danos pelo menos em seis cidades da região onde caiu o corpo astral.
"A polícia realiza uma inspeção dos núcleos de população para determinar novos lugares afetados pela queda", explicou o porta-voz de Interior.
Acrescentou que patrulhas policiais vigiam os edifícios que tiveram danos e perderam portas e janelas de vidro.
O meteorito caiu cerca de 80 quilômetros da cidade de Satka, no distrito de mesmo nome, por volta das 09h20 locais (01h20 de Brasília).
A queda do corpo celeste foi acompanhada de forte explosões, segundo testemunhas citadas pela rádio "Eco" de Moscou, que em um primeiro momento acharam que um avião havia explodido durante o voo.
O meteorito pesava várias toneladas e poderia ter várias dezenas de metros de comprimento, segundo cientistas consultados pelos meios de imprensa russos.
"Era um meteorito bastante grande, pode ser que de várias dezenas de metros de comprimento. (...) Os corpos de menos de 50 metros se desintegram quase sempre na atmosfera, e se não se queimam totalmente, chegam à Terra pequenos fragmentos", disse Nikolai Zheleznov, especialista do Instituto de Astronomia Aplicada.
Sergei Smirnov, cientista do Observatório astronômico de Pulkovo, afirmou que o objeto "tem uma massa de várias dezenas de toneladas, seguramente, que se pôde ver com clareza no céu".
Alguns veículos de imprensa informaram que sobre os Urais havia caído uma chuva de meteoritos.
"Não foi uma chuva de meteoritos, mas um meteorito que se desintegrou na camadas baixas da atmosfera", disse à agência "Interfax" a porta-voz do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, Elena Smirnij.
Para Elena, a queda do meteorito não influiu nos níveis de radiação, que se mantêm dentro dos parâmetros de normalidade para a região.
A Rosatom, agência russa para a energia atômica, informou que suas instalações nos Urais não foram atingidas pela queda do meteorito.
Esta notícia foi publicada em 15/02/2013 no site exame.abril.com.br. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.