Ciências
28/06/2013
Sonda Voyager 1 explora última fronteira do Sistema Solar
Por Folha de S.Paulo
Três novos artigos científicos sobre a sonda Voyager 1 --lançada pela Nasa em 1977-- foram divulgados ontem, com dados de sua localização atual. Mas não foi desta vez que ocorreu a aguardada confirmação de que ela finalmente saiu do Sistema Solar para a vastidão do espaço interestelar.
Depois de mais de 35 anos de viagem e 18 bilhões de quilômetros percorridos, a nave parece estar mesmo na última parte da periferia de influência solar, uma região com características muito diferentes das que os cientistas imaginavam.
Acreditava-se que a transição da heliosfera (a área de influência do Sol) para o espaço interestelar (região não ocupada por estrelas ou galáxias) seria gradual e sem grandes emoções.
Mas, nos artigos publicados na revista "Science", os cientistas relatam dados que mostram as intensas variações nessa região, batizada de "estrada magnética".
Os instrumentos da Voyager 1 detectaram a maior taxa de partículas carregadas vindas de fora da heliosfera, em comparação com o desaparecimento das partículas carregadas vindas do Sol.
"Vimos um desaparecimento rápido e dramático de partículas de origem solar, que diminuíram mais de mil vezes em intensidade, como se houvesse um aspirador gigante na rampa de entrada da estrada magnética", disse Stamatios Krimigis, da Universidade Johns Hopkins.
Mas, para atestar que a sonda está fora do Sistema Solar, é preciso ainda haver uma mudança abrupta na direção do campo magnético, mostrando que a influência do Sol já não acontece.
Os pesquisadores disseram não poder precisar exatamente quanto tempo mais vai levar para que a sonda finalmente saia do Sistema Solar. Segundo eles, isso pode levar meses ou até anos.
Esta notícia foi publicada em 28/06/2013 no site www1.folha.uol.com.br. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
Três novos artigos científicos sobre a sonda Voyager 1 --lançada pela Nasa em 1977-- foram divulgados ontem, com dados de sua localização atual. Mas não foi desta vez que ocorreu a aguardada confirmação de que ela finalmente saiu do Sistema Solar para a vastidão do espaço interestelar.
Depois de mais de 35 anos de viagem e 18 bilhões de quilômetros percorridos, a nave parece estar mesmo na última parte da periferia de influência solar, uma região com características muito diferentes das que os cientistas imaginavam.
Editoria de Arte/Folhapress
Acreditava-se que a transição da heliosfera (a área de influência do Sol) para o espaço interestelar (região não ocupada por estrelas ou galáxias) seria gradual e sem grandes emoções.
Mas, nos artigos publicados na revista "Science", os cientistas relatam dados que mostram as intensas variações nessa região, batizada de "estrada magnética".
Os instrumentos da Voyager 1 detectaram a maior taxa de partículas carregadas vindas de fora da heliosfera, em comparação com o desaparecimento das partículas carregadas vindas do Sol.
"Vimos um desaparecimento rápido e dramático de partículas de origem solar, que diminuíram mais de mil vezes em intensidade, como se houvesse um aspirador gigante na rampa de entrada da estrada magnética", disse Stamatios Krimigis, da Universidade Johns Hopkins.
Mas, para atestar que a sonda está fora do Sistema Solar, é preciso ainda haver uma mudança abrupta na direção do campo magnético, mostrando que a influência do Sol já não acontece.
Os pesquisadores disseram não poder precisar exatamente quanto tempo mais vai levar para que a sonda finalmente saia do Sistema Solar. Segundo eles, isso pode levar meses ou até anos.
Esta notícia foi publicada em 28/06/2013 no site www1.folha.uol.com.br. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.